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sábado, 19 de outubro de 2013

Pastor Mário Sales é morto em confronto de bandidos com a polícia

Gilmário Sales Lima era considerado por muitos como o "melhor pregador jovem do Brasil".


Pastor Mário Sales é morto em confronto de bandidos com a polícia  
Mário Sales é morto em confronto de bandidos com a polícia
Gilmário Sales Lima, 24 anos e Jeisivam Cristiano Dias Brito, 26, foram mortos na última quinta-feira (17) durante tiroteio entre policiais e bandidos que integravam uma quadrilha de roubo de carros que atuava em Salvador e Feira de Santana, na Bahia. Além dos dois evangélicos, Enderson Almeida Souza Matos, 23 anos, e um homem apenas identificado como Fábio, foram mortos a tiros pela polícia na BR324.
A Polícia Civil havia dito à imprensa local que todos os quatro mortos integravam a mesma quadrinha. Mas Gilmário Sales, mais conhecido como Pastor Mário Sales, é um jovem conferencista baiano e teria acabado de ministrar na cidade e se dirigia para Aracaju, onde pregaria em outra igreja. Já Jeisivam Brito, que acompanhava Gilmário, era cantor evangélico e também estava ministrando nas igrejas da Bahia.
O delegado Ricardo Brito, responsável pelo caso, disse em entrevista que todos eles estavam envolvidos na quadrilha. “Eles roubavam os carros em Salvador e ‘esquentava’ (adulterava) em Feira, para revendê-los”, disse Brito.
O delegado informou ainda que a quadrilha estava sendo investigada há um bom tempo e além dos dois carros roubados: Peugeot, vermelho, placa OLD-8292 e Punto, branco, placa NZP-3230, também foram encontrados três revólveres calibre 39 e uma pistola 9 milímetros de uso restrito das forças armadas e de origem filipina.
Ricardo Brito disse ainda que os evangélicos envolvidos eram considerados “tiro surdo”, linguagem policial para quem comete delitos, mas não tem entrada em delegacia. “O pastor estava em um carro roubado, com placas de outro veículo com as mesmas características e fazia a função de batedor para o resto do bando”, disse.
A mãe de Gilmário, Veranildes Santos, disse em entrevista que o filho morreu porque teria corrido e que ele havia adquirido o Peugeot e que desconfiava que o carro poderia ser roubado.
“Mário Salles nunca teve antecedente, nunca foi envolvido com nada de errado. O policial olhou pra mim e disse que usaram ele de ‘laranja’. Ele deu um tiro só no peito. Meu filho hoje deixa dois filhos, completaria 25 anos hoje. Isso é uma injustiça. Eu quero justiça”, disse.
Ivo da Silva Brito, pai de Jeisivan, afirma que o filho trabalhava com ele como camelô e era evangelista, mas estava endividado após a compra de um carro e vinha sendo ameaçado de morte. Com informações Varela Notícias.


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